Às vezes é bom nos sentirmos pequenos. Isto traz a humildade para saber o quanto ainda podemos ir além de onde já chegamos e a responsabilidade de enxergarmos o real tamanho dos desafios que nos cercam.
É com este sentimento que estou voltando de Nova Iorque após participar do SDGs in Brazil (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil), promovido pelo Pacto Global. É o maior encontro sobre sustentabilidade corporativa. O evento ocorreu na sede das Nações Unidas, antecedeu a Assembleia Geral da ONU e reuniu 500 altas lideranças para fortalecer os ODS no setor privado brasileiro.
Foram dois dias intensos com muito conteúdo e discussões riquíssimas. Minha experiência daria para escrever um livro, mas o objetivo aqui é compartilhar com você, o que para mim foi mais marcante.
A abertura foi belíssima e ficou por conta de Carlo Pereira, CEO, e Rachel Maia, presidente do conselho de administração, ambos do Pacto Global da ONU no Brasil.
Amy Webb, CEO do Future Today Institute, e Seth Siegel, autor do best seller, Let There Be Water: Israel’s Solution for a Water-Starved World. fizeram suas provocações sobre a forma como o Brasil tem se relacionado com temas relevantes como: inovação e água.
Luciano Huck apresentou o caso de Roberto Brito Mendonça, que após ter derrubado 60 mil árvores, aprendeu um meio para sustentar sua família sem agredir a natureza e tem ensinado outros extrativistas a seguirem o mesmo caminho.
Destaco dois lançamentos que ocorreram durante o evento: o novo Movimento da Ambição 2030, o “Impacto Amazônia” anunciado por Camila Valverde, COO e Diretora da Frente de Impacto do Pacto Global da ONU no Brasil e o Grupo de Trabalho “Direitos Humanos & Mercado Financeiro”, anunciado por Tainá Leite, gerente sênior de direitos humanos do Pacto Global da ONU no Brasil.
No painel com o tema “O Futuro é Ancestral: música, tecnologia secreta dos povos indígenas ”, Célia Xakriabá, primeira deputada federal indígena e Tashka Peshaho Yawanawa, líder da Aldeia Mutum no Acre e outros, dividiram o palco com o Alok, DJ e produtor musical, que ao final do painel junto com artistas indígenas fez uma live-performance no topo do edifício-sede da ONU apresentando as canções que integrarão o álbum : “O futuro é ancestral”.
Fiquei encantada com a forma pela qual os Amigos do Bem nasceram e de tudo que eles têm feito pelo sertão nordestino. Estar ao lado de mulheres poderosas como Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Alcione Albanesi, presidente do Amigos do Bem, me motiva ainda mais a me dedicar em mentorar e formar lideranças femininas.
Muito alinhado com o propósito da ACI, Suelma Rosa, diretora da Unilever, moderou o painel: “Tecnologia da Inovação: perspectivas do futuro do trabalho e saúde mental” com as contribuições de Fiona Dragstra, diretora da WageIndicator Foundation, José Ricardo Sasseron, vice-presidente do Banco do Brasil e Poppy Jaman, Ceo do MindForward Alliance.
No painel “Conhecendo práticas inspiradoras” fiquei muito motivada com a apresentação da Dengo Chocolates por seu co-fundador Estevan Sartoreli e do Instituto AEGEA pelo seu presidente Édison Carlos. Exemplos que farei questão de compartilhar com as empresas que atendemos, mostrando que sempre é possível dar um passo a mais em direção à sustentabilidade.
Peter Senge para mim foi a cereja do bolo, autor de um dos livros que me forjaram como líder e empresária: “A Quinta Disciplina”. E que por coincidência, é autor da primeira epígrafe que menciono em meu novo livro: “Carreira Saudável: A realização de se tornar um líder sustentável”.
A apresentação do Senge ficou gravada para você no Instagram da @academia.aci e meu livro, que será lançado no Japão no dia 4 de novembro, você pode adquirir no link do pré-lançamento da Editora Literare Books, clicando na imagem abaixo.
Vou compartilhar a o link para a matéria que foi veiculada no Jornal Nacional sobro o SDGs in Brazil, no qual estou na primeira fila, atenta. prestando atenção em tudo e todos. Também selecionei algumas fotos para ilustrar a partilha sobre esta minha segunda experiência na sede da ONU, mas acredito que por mais que eu me esforce, será difícil transmitir a transformação pela qual passei. Creio que por meio de minhas ações futuras será mais fácil as pessoas compreenderem.
https://globoplay.globo.com/v/11951679/
Por Rebeca Toyama MSc, fundadora da ACI – Academia de Competências Integrativas e porta-voz da ODS 8 no Liderança com ImPacto do Pacto Global da ONU, atua como mentora de carreira e palestrante sobre temas relacionados à liderança e saúde mental. Administradora e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP.
